terça-feira, agosto 10, 2010

Comitê de Campanha "O Maranhão pede Socorro" lança manifesto

Segundo pesquisas levantadas pela FGV, Fundação Getulio Vargas, o Estado do Maranhão é um dos piores no quesito IDH (Indíce de Desenvolvimento Humano) que mede questões como políticas de educação para o povo, distribuição de renda e acesso aos bens culturais e ao conjunto dos bens sociais de uma população.
Esta triste realidade não é por acaso. Não é mero desejo do destino. Todas são frutos das conseqüências econômicas postas e, principalmente da configuração política que norteia as decisões tomadas no que diz respeito à criação e execução de leis que fomentem e gerem fatos, que por sua vez geram ações de trabalho e desenvolvimento.

Os assim chamados vetores sociais e econômicos devem, portanto estar sob a tutela do Estado, que em tese deve garantir o bom funcionamento destes e proporcionar aos contribuintes o retorno necessário ao investimento feitos através do pagamento de impostos.

A política econômica de qualquer governo minimamente comprometido com as causas de seu povo deve estar em consonância com seus interesses imediatos e de longo prazo. Sem participação democrática e controle social o Estado burguês torna-se aquilo que Marx dizia: Um comitê da classe economicamente dominante. Portanto em consonância apenas aos interesses de uma minoria que percebe o enorme prejuízo se caso venha a ter um povo mais consciente e educado, critico e contestador.

Nestes 45 anos de oligarquia Sarney, temos visto claramente a maquina pública sendo apropriada por um grupo político comprometido tão simplesmente apenas com suas necessidades próprias. Tendo sempre o cuidado de fornecer a população mínimos cuidados para que a luta de massas não aflore, e que o conjunto da população não questione politicamente as denúncias de trambicagem, falcatruas, cobranças de comissões e toda a sorte de imposições ideológicas, disseminados por uma boa rede de comunicação social e por um judiciário viciado e opulento. Neste exato instante setores da Igreja Católica ligados a questões sociais denunciam as graves relações medievais do Tribunal Judiciário Maranhense com o povo. Uma verdadeira rede de poder construído com recursos públicos e apadrinhamento político.

Uma das principais características deste povo maranhense, que ora tem que conviver com a série de reveses que o oprime, é a própria capacidade de se indiguinar contra tudo isso e lutar ousadamente contra “estes monstros que pisam forte”.

O Maranhão atualmente está em disputa política. Temos o grupo liderado pelo pedetista Jackson Lago, que reúne setores conservadores e progressistas, eminentemente filhotes das políticas neoliberais (que ora agonizam) e as forças oligárquicas, que reúnem o melhor que a direita capitalista pôde produzir no estado.

E as lutas não param de eclodir, quer seja na baixada maranhense, nos lençóis, ou mesmo nos povoados quilombolas, onde este povo muita vezes para fins de autopreservação acaba tendo que fazer concessões com um dos lados dos inimigos. Mas que segue lutando contra as invasões do capital genocida em seu território. De Matinha a Açailândia, de Carutapera a Monção, de Imperatriz a São Luis, do Frechal a Nova Iorque, das tribos de Araribóia ao Estreito. A luta anti-capitalista no Maranhão se faz tanto na disputa de classes entre patrões e empregados, quanto na luta pelos territórios. Marx dizia que no limite, tudo seria transformado em mercadoria. Quer seja pelo aumento incessante da massa de mercadorias, quer pela capacidade de produzi-las. O espaço geográfico inserido nesse circuito teria que abranger o máximo possível de populações e riquezas para dela participarem, esse espaço seria todo o planeta. e novos bens e novas necessidades teriam que ser criadas incessantemente.

A candidatura da Professora Socorro de Paço do Lumiar, nesta conjuntura deverá impor medo as velhas e novas estruturas oligárquicas. Tendo o apoio da nossa Presidenta Nacional do Partido Socialismo e Liberdade, Heloisa Helena, nossas propostas se darão nos seguintes termos:

I - Vivemos um período adverso para a sociedade brasileira, em especial para a classe trabalhadora, para os camponeses (as) e para a juventude pobre do campo e da cidade, fruto de um longo período de descenso das lutas de massas, de consolidação que tem privilegiado as grandes multinacionais e o grande capital financeiro.

II - Os trabalhadores( as) e a juventude têm sido vítimas desse modelo, que além de concentrar renda e terra, traz vários problemas para o meio ambiente e para nossa biodiversidade expulsando os camponeses (as), indígenas, quilombolas e ribeirinhos de suas terras.

III -Esse modelo econômico tem marginalizado a reforma agrária e a agricultura camponesa. O Estado no Maranhão, currupto e viciado como seu judiciário, vem priorizando o financiamento das grandes empresas transnacionais para construção de barragens e o desenvolvimento dos monocultivos e eucalipto.

IV- A ausência do Estado no campo e na cidade, em especial nas áreas de educação, saúde, esporte, lazer, cultura e comunicação e a falta de uma política voltada para a geração de renda gera violencia na cidade e impossibilita a permanência dos (as) jovens no campo.

Diante desse quadro reafirmamos:

- A necessidade de construir um projeto popular para a agricultura e para o Maranhão convocando os trabalhadores do campo e da cidade a lutar contra o Estado burguês, as empresas transnacionais e o grande capital.

- O compromisso com a preservação da biodiversidade, da água, e da cultura camponesa. Cultivando o Internacionalismo e os valores Socialistas.

- O compromisso da luta contra todo tipo de exploração e de desigualdade social lutando permanentemente contra o preconceito, cultural, racial, étnico, de gênero, de orientação sexual e religiosa.

- Nos comprometemos em continuar a luta contra a marginalização e a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais.

- Desenvolver os valores da educação, da cultura, do estudo, da disciplina e da solidariedade, como parte do processo de formação política dos (as) jovens no campo e na cidade.

- Construir alianças com todas as organizações da classe trabalhadora, tanto na elaboração política como na luta concreta.

- O compromisso de contribuir na organização da juventude do campo, da cidade, e de todas as entidades e organizações de jovens, mulheres e da classe trabalhadora.


Comitê de campanha: O Maranhão pede Socorro!

Professora Socorro Senadora - PSOL - 505
Suplente: Regivaldo Marques

domingo, agosto 08, 2010

Entrevista da Professora Socorro ao Jornal Pequeno

De origem indígena nasci na cidade de Primeira Cruz-Ma, formei em Filosofia pela UFMA, militei em várias comunidades em São Luís e no interior do Estado, especialmente na organização de creches em quase todas as regiões do Maranhão em defesa de melhor qualidade de vida das crianças e das mães de famílias. De 1998 a 2006 fui Presidente da Cooperativa de Trabalhadores Rurais com sede em Iguaiba, município de Paço do Lumiar, onde atuei como representante dos lavradores na defesa do modelo de Agricultura Familiar.
Sou  professora das redes Estadual e Municipal há mais de vinte anos com atuação na luta dos professores por melhores condições de trabalho e por uma Educação Pública de Qualidade, o que já me custou punições administrativas pela Governadora biônica Roseana Sarney, devido, juntamente com outros professores, ter defendido os alunos do CE Erasmo Dias no bairro do Maiobão.
Em 2008 fui candidata a candidata a prefeita do município de Paço do Lumiar-Ma pelo PSOL.

JP - Qual a sua expectativa, professora, do ponto de vista político e eleitoral, em relação às próximas eleições de outubro no Maranhão?
 A minha expectativa é de muita esperança no sentido contribuir para que o Maranhão conquiste uma alternância de Poder, e que sejam eleitos parlamentares e um governador realmente comprometido com a melhoria da qualidade de vida do povo do campo e da cidade e não como tem sido nos últimos anos que em sua maioria tem tido mandatos voltados a defesa dos interesses de coronéis e da elite econômica.
JP– O que representa no atual cenário político do Estado, a sua candidatura ao Senado da República?
Uma alternativa diferente significativa para o fortalecimento da Democracia e, uma luz no cenário político voltada para o exercício de valores éticos e morais, representa ainda o fortalecimento da luta de mulheres por igualdade de condições no mercado de trabalho, quero estar no Senado a partir de 2011 ao lado de Heloísa Helena que certamente será eleita por seu estado para cerrar fileira no combate implacável à corrupção e às injustiças sociais.    
 JP – Quem são os candidatos a suplente de senador em sua chapa? Fale sobre eles ..
 Tenho orgulho de ter como companheiros de chapa dois lutadores que representam bem a esquerda do Maranhão.  O 1º Suplente é Regivaldo Marques da cidade de Açailândia na região Tocantina é professor, formado em Biologia pela UEMA tem forte militância na defesa do meio ambiente sendo ainda filho do Assentamento Califórnia, famoso por sua luta de resistência. A 2ª Suplente é a professora Ida Machado também do município de Paço do Lumiar é formada em Letras militante em organizações comunitárias.
JP – Qual sua análise da atual representação do Maranhão no Senado? Cafeteira? Mauro Fecury? Sarney?
   Essa representação para o bem do Maranhão e dos maranhenses precisa ser alterada, pois não representa os interesses da maioria de nosso povo vide os últimos escândalos envolvendo o presidente do Senado, o Sarney, basta comparar com o que foram os mandatos dos senadores do PSOL a alagoana Heloísa Helena e o paraense José Nery, esses são nossa referência de como deve se pautar o mandato da professora Socorro pelo PSOL.  
JP – Que propostas a senhora defende como candidata ao Senado?
 Nossa candidatura tem um lado, o fato de ser do PSOL já demonstra isso, é o lado da classe trabalhadora, nessa perspectiva nosso mandato no Senado terá essa base e tem como principais eixos o seguinte: Controle da dívida pública; Combate  à Corrupção;  Educação e Saúde Pública de Qualidade;  Reforma Agrária e Regularização Fundiária de quilombos, indígenas e outras comunidades tradicionais.
JP - Por que o seu partido preferiu não coligar com nenhum outro partido, para estas próximas eleições?
 Há uma grande crise dos partidos da esquerda tradicional a ponto de hoje assistirmos o PT, que um dia foi a principal referência da esquerda, ter o vice da candidata representante da oligarquia, desta forma quem ainda mantém seus princípios é o PSOL, o PCB e o PSTU, apesar das divergências entre si e até mesmo das divergências internas. Em 2006 tivemos a vitoriosa coligação entre estes 3 partidos a nível nacional constituindo a Frente de Esquerda que levou a nossa candidata a presidente da república Heloísa Helena a um honroso 3º lugar, ocorre que esse ano não foi possível repetir a coligação a nível nacional e no Maranhão confesso que fui uma entusiasta da coligação apesar das diferenças entre os 3 partidos que representam uma alternativa pela esquerda, mas as direções partidárias não chegaram a um acordo. 
JP – Qual a posição do seu partido em relação à sucessão presidencial?
 O PSOL tem candidatura própria. O escolhido todo o Brasil sabe que é o companheiro PLÍNIO DE ARRUDA SAMPAIO e o vice é o baiano HAMILTON ASSIS, militante do movimento negro. Apesar da grande imprensa tentar “escondê-lo” mostrando apenas as 3 candidaturas de representam o modelo econômico dócil ao capital cerramos fileiras defendendo uma alternativa pela esquerda e esperamos que o povo possa receber bem essa “boa nova”.  
JP - Como a senhora avalia as demais candidaturas ao Senado:  Lobão, João Alberto, Vidigal, Zé Reinaldo, Roberto Rocha, Noleto, Professor Adonilson etc?
Há 10 candidatos e 02 candidatas às duas vagas no Senado, apesar de representarem 12 projetos diferentes podem ser divididos em 03, 1) o projeto daqueles que representam a oligarquia Sarney e as elites econômicas; 2) o projeto daqueles que fazem oposição à oligarquia Sarney por questão meramente conjuntural mas que têm o mesmo projeto e 3) as candidaturas que apontam para a superação deste modelo que patrocina a miséria e desrespeita os povos do estado, neste último está a candidatura da professora Socorro.
 JP – Como a senhora avalia a candidatura da governadora Roseana Sarney à reeleição?
Essa candidatura representa para o Estado do Maranhão tudo de ruim. Um atraso sócio-cultural significativo. A continuidade de um modelo de oligarquia que mantém no Maranhão um modelo de desenvolvimento predatório com base na miséria do povo e com intensos conflitos no campo e na cidade.
 JP – E as candidaturas ao governo de Jackson Lago, Flávio Dino, Saulo Arcangeli etc?
O PSOL tem candidatura própria no 1º turno que deve expor o programa do partido, como já dito antes outros partidos de esquerda também tem seus candidatos, contudo devo declarar que numa eleição em dois turnos em não tendo êxito o candidato de nosso partido, dada a conjuntura adversa de nosso estado qualquer uma candidatura é melhor do que a candidata Roseana Sarney.
 JP – Que avaliação a senhora faz das recentes pesquisas sobre os candidatos ao Senado e ao governo do Maranhão?
Respeito muito os institutos de Pesquisas. Acho essas pesquisas são amostras de um trabalho muito sério. Em relação às pesquisas divulgadas para o governo do Estado demonstram que haverá segundo turno o que é bom para a democracia e aponta para o sentimento do povo de alternância de poder.
Em relação às pesquisas para o Senado apesar de os primeiros colocados serem de políticos tradicionais e quase todos assumidamente de partidos de direita (Lobão e João Alberto – PMDB; Zé Reinaldo - PSB e Roberto Rocha - PSDB) só tenho a agradecer a generosidade do povo maranhense que coloca a professora Socorro liderando disparada as intenções de voto pela esquerda encostando com o 5º colocado (Edson Vidigal) o que demonstra que a disputa pelas duas vagas para o Senado no Maranhão ainda está bem embolada.

sexta-feira, agosto 06, 2010

Profa Socorro em Timon dias 14 e 15 de agosto

Em breve a programação completa aqui.

Após debate, Plínio de Arruda, do PSOL, é sucesso no Twitter

Após debate, Plínio de Arruda, do PSOL, é sucesso no Twitter Até então apagado na corrida presidencial, o candidato Plínio de Arruda, do
PSOL, tornou-se hoje o terceiro assunto mais comentado no Twitter no Brasil. A atuação do esquerdista no debate ontem na Band, cheia de humor e comentários ácidos, rendeu a Plínio o status de novo personagem no mundo libertário da internet.
No microblog, Plínio é chamado de representante do Stand-Up Politic - em referência à moda de Stand-Up Comedy. Com direito a hashtag #PlinioArrudaFacts, pipocam na redem piadas como: "não foi Deus que expulsou Adão e Eva do Paraíso, foi o Plinio Arruda afirmando que Adão era latifundiário".

Ontem, no debate, Plínio provocou gargalhadas com cometários como:"Marina, você ainda parece do PT", ou "Agora sei porque dizem que o José Serra é hipocondríaco: ele só fala de saúde!".

quinta-feira, agosto 05, 2010

Heloisa Helena é absolvida pelo TRE e opositor é acusado de má-fé

A candidata ao senado, Heloisa Helena (Psol) foi absolvida por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE), sobre a acusação movida pelo candidato ao senado Idelfonso Lacerda (PRTB). Ela consiste no fato da vereadora ter sido condenada pelo colegiado do Supremo Tribunal Federal (STF), com base na sonegação fiscal de R$ 325 mil reais.O pleno do TRE não só entendeu que a candidata está apta ao pleito eleitoral, como percebeu que a ação - movida por seu opositor - foi uma iniciativa de má-fé. Com isso Idelfonso Lacerda pode ser condenado a pagar uma multa que varia de R$ 5 a 25 mil reais.
Impugnação
Idelfonso Lacerda (PRTB) moveu uma ação de impugnação contra a Heloisa Helena, baseado na Lei ‘Ficha Suja’. Ele protocolou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), um documento que apontava que a vereadora já havia sido julgada e condenada até pelo colegiado do Supremo Tribunal Federal (STF), onde não cabe mais recurso, por sonegação fiscal.
Pesava contra a militante do Psol, as acusações de omissão, sonegação e ocultação de rendimentos ao fisco: na época em que ela ainda era deputada estadual – durante o seu mandato que começou em 1994. Na época da denúncia, como resposta, Heloisa Helena desqualificou a ação de impugnação por ficha suja e afirmou que nunca lesou os cofres públicos, e disse ainda que a sua candidatura é legítima, do ponto de vista jurídico e popular.

O Maranhão pede Socorro

Click na imagem para vê-la melhor

Breve Biografia da Profa Socorro de Paço do Lumiar

De origem indígena, povoado, Periá, município de Humberto de Campos - MA, herdeira direta da cultura dos bravos guerreiros Tapuios que lutaram até o fim contra os grileiros da região que expulsavam homens livres. Adentrou com muita luta em uma vaga como estudante do curso de Filosofia da UFMA, em São Luis. Como universitária em 1979 participou ativamente da Greve pela Meia Passagem na capital do Maranhão, no final dos anos oitenta foi Vice-Presidente e Presidente em exercício da Associação de Pais de Alunos do Estado do Maranhão (APRAMA). De 1998 a 2006 foi Presidente da Cooperativa de Produtores Rurais da Ilha de São Luís, com sede em Iguaiba, Paço do Lumiar-Ma, em 2004, no governo de José Reinaldo Tavares, participou da luta dos professores da rede estadual por melhores condições de trabalho. Em 2007, no governo Jackson Lago, participou de outra luta dos professores para garantir os direitos já adquiridos. Hoje, 2010, no governo Roseana Sarney, é punida com atos administrativos por defender juntamente com outros professores os alunos do CE Erasmo Dias, atualmente corre esta ação na Justiça, no Fórum Desembargador Sarney Costa.
A Professora Socorro forma-se em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão e, com práticas sociais vivenciadas pôde compreender bem porque o Estado do Maranhão vive mergulhado em um atraso sócio cultural muito grande. Assim, vem a público colocar o seu nome à disposição da sociedade maranhense para conquistar uma vaga no Senado Federal com o compromisso de trabalhar e votar somente em ações que dignifique a pessoa humana. Diante destes pontos foi possível conquistar o respeito e o apoio da Presidente Nacional do PSOL, vereadora da cidade de Maceió e candidata ao Senado Federal pelo Estado de Alagoas, HELOISA HELENA, pessoa iluminada pelo exemplo de cidadania que vem dando no cenário político nacional.

segunda-feira, agosto 02, 2010

Profa Socorro encosta em Edson Vidigal

Professora Socorro (PSOL) e Edson Vidigal (PSDB) tecnicamente empatados na disputa pro senado. Logo atrás de Lobão, João Alberto, Zé Reinaldo e Roberto Rocha vem a professora Socorro e Edson Vidigal tecnicamente empatados o que demonstra que a disputa para as duas vagas no senado está bem embolada

Veja os números:

Lobão (PMDB) – 38,15%
João Alberto (PMDB) – 22,08%
Zé Reinaldo (PSB) – 21,62%
Roberto Rocha (PSDB) – 12,38%
Edson Vidigal (PSDB) – 9,85%
Professora Socorro (PSOL) – 4,08%
Paulo Rios (PSOL) – 2,69%
Adonilson Lima (PCdoB) – 1,92%
Noleto (PSTU) – 1,77%
Charles Dias (PCB) – 1,08%
Claudicéia Durans (PSTU) – 1%
Josivaldo Correa (PCB) – 0,77%
Não sabe/não opinou – 59,23%
Nenhum/nulo /branco – 23,38%

Foram ouvidas 1.300 pessoas entre os dias 26 e 27 deste mês. A pesquisa foi registrada no TRE com o número de protocolo 27.173/2010.

Profa Socorro lidera voto da esquerda

Mesmo que estejamos com o pé atrás com relação ao resultado da pesquisa divulgada pela Escutec, há de se admitir que ela aponta dados interessantes como por exemplo um provável segundo turno no Maranhão. Neste caso (2° turno) creio ser pouco provável que Roseana Sarney vença.

Disputa para o senado - Pelos partidos tradicionalmente da esquerda os nomes mais bem colocados são: Zé Reinaldo (PSB), com 26,5% e a Profa. Socorro (PSOL), apesar de Zé Reinaldo ser um ex-aliado histórico de Sarney, ressalte-se que ele agora está em campo oposto. Os dois candidatos tucanos Roberto Rocha e Edson Vidigal aparecem com 18,6%% e 15%, respectivamente. A Professora Socorro (PSOL) aparece com 3,8%; seguidas por outros sete candidatos que também se apresentam como alternativa pela esquerda. Veja mais detalhes no Blog do Décio Sá.
A professora Socorro tem como suplente Regivaldo Marques, professor com incisiva militância ambientalista em Açailândia. Além disso, possui perfil forte, apoiada pela ex-senadora alagoana Heloisa Helena, que deve retornar nestas eleições ao Senado. Essa dobradinha de "mulheres ferozes" promete fortalecer a luta da classe trabalhadora por um Brasil melhor.
Lobão (PMDB) lidera com 51,2% das intenções de votos. Já João Alberto (PMDB) tem 29%. Os demais candidatos obtiveram menos de 2% cada um.